sábado, 3 de fevereiro de 2007

A Madeira na passagem de ano é uma maravilha. Têm eventos espectaculares.

Este ano, a minha passagem de ano foi diferente das outras, porque pela primeira vez fui passar à Madeira com os meus pais e o meu irmão. Esta é a segunda vez que vou à Madeira, mas a primeira vez que estive lá foi há dois anos durante a época divertida do Carnaval.
Nós ficámos num hotel enorme de quatro estrelas chamado Vila Galé em Santa Cruz. Esta é uma cidade situada na costa leste da ilha, a cerca de 18,5 km da capital. É neste concelho que se localiza o Aeroporto Internacional da Madeira. Os sítios mais engraçados para visitar nessa cidade são as praias e a casa da cultura de Santa Cruz. É uma casa, onde se apresentam exposições culturais, a maioria delas de artes plásticas, estas realçam as obras de artistas regionais e outros.
Durante esses dias, levantávamo-nos cedo para apanhar o autocarro para o Funchal porque o hotel não proporcionava qualquer tipo de transporte. No Funchal aproveitávamos o dia para comprar lembranças, visitávamos sítios que nunca tivemos a oportunidade de visitar da última vez, como por exemplo o Jardim Botânico que valeu pena ver porque é um sítio maravilhoso. No Funchal, a coisa mais agradável é a temperatura, parecia que estávamos na Primavera. As pessoas estavam vestidas com roupas de Verão, principalmente os estrangeiros que gostam muito deste clima, a maior parte deles são reformados, vivem nesta ilha. A Ilha da Madeira tem como temperatura máxima 23º e mínima de 18 º. Nestes lugares, o que é aprazível de ser visto são os efeitos, as decorações, as iluminações nas ruas e nas casas e o lindíssimo presépio gigante, no centro do jardim, ao pé do parque dos taxistas.
Uma das coisas que o nosso continente devia copiar à Ilha da Madeira é a limpeza nas ruas que é de facto um exemplo a seguir. Quando acaba uma festa no Funchal, aparece logo o pessoal da limpeza, é uma coisa impressionante. Os governantes do nosso Portugal Continental deveriam imitar estas medidas do Senhor Doutor Alberto João Jardim, assim tínhamos um país mais limpo.
Antes do dia da passagem de ano houve uma corrida à noite chamada “A corrida de São Silvestre”, que foi muito animada e agradável. Nessa noite correram milhares de pessoas pelas ruas do Funchal, incluindo estrangeiros e grandes celebridades nacionais dessa modalidade, como por exemplo: Rui Silva, Fernanda Ribeiro, entre outros. Na modalidade masculina ganhou um atleta do Senegal e na modalidade feminina foi uma atleta nacional.
Finalmente o grande dia, as pessoas do nosso hotel estavam todas entusiasmadas e os empregados estavam a fazer os preparativos para a grande noite. É evidente que o nosso hotel organizou o “reveillon”. O jantar foi de gala, as pessoas todas bem vestidas, os homens de “smoking” e as senhoras com lindíssimos vestidos. A comida foi do mais requintado que pode existir. Depois do jantar fomos para o Estádio do Marítimo (que é o sítio ideal e alto para ver o magnífico fogo de artifício em toda a ilha), as pessoas nas bancadas de uma forma inquietante à espera das doze baladas e os ingleses e os alemães já faziam a festa antes do tempo. E por fim, tocaram as doze baladas e viu-se o maior espectáculo de pirotecnia do mundo que foi para o “Guinness World Records”. Foi uma elipse de fogo de artifício de 6 quilómetros de extensão e 2,7 quilómetros de largura em torno da cidade do Funchal foi um recorde alcançado. É uma noite que nunca mais vou esquecer na minha vida, não há palavras para descrever aquele acontecimento.
Assim sendo, aconselho a todas as pessoas a visitar a Madeira na próxima passagem de ano porque é uma coisa fenomenal, da qual não se vão arrepender.

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